Alceu Maia
Considerado um dos melhores cavaquinhistas do Brasil, Alceu Maia já levou sua arte a vários países. Muito requisitado para gravações, atuou com mais de trezentos artistas diferentes.
Desde cedo, começou a aprender violão – em um Giannini. Logo se tornou compositor e, hoje, tem mais de cem músicas gravadas. Em um festival de música estudantil, conheceu de perto e se apaixonou pelo cavaquinho. Ficou tocando amadoristicamente, até que, em uma reunião informal na casa de amigos, Beth Carvalho lhe convidou a acompanhá-la em seus shows. Em pouco tempo, criou um grupo para atuar em shows com a cantora, batizado de ‘A Fina Flor do Samba’.
O grupo correu o mundo com Beth e, paralelamente, iniciou uma carreira própria, tocando choro com uma concepção diferente, arrojada para a época – meados dos anos 70. Nesta mesma época, começou a gravar com grandes nomes, como: Clara Nunes, Simone, Dione Warwick, Martinho da Vila, Chico Buarque, Ivan Lins, Gonzaguinha, Leci Brandão, Marisa Monte, Alcione, Nelson Cavaquinho, Cartola, Elizeth Cardoso, Sérgio Mendes, Luiz Ayrão, Roberto Ribeiro, Jorge Aragão, Zeca Pagodinho, Lisa Ono e Georges Moustaky, entre outros.
Além de músico e compositor, Alceu Maia atua ainda como Produtor. Sua primeira produção foi o disco ‘Voa Canarinho!’, do Jogador Júnior, estrondoso sucesso às vésperas da Copa de 1982. Produziu também discos de Leci Brandão, Só Preto Sem Preconceito, Agepê e Razão Brasileira, entre outros. Como arranjador, ganhou o Prêmio Sharp e criou arranjos para vários artistas, como, por exemplo, Martinho da Vila, Katinguelê, Dicró e Ivo Meirelles.