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Adriana Mezzadri

A versatilidade é uma qualidade muito importante para qualquer pessoa, principalmente para o músico que pode expressar seus sentimentos através de suas composições em diversos estilos. Foi dessa forma que surgiu para a versátil cantora e compositora Adriana Mezzadri, a oportunidade de mostrar todo o seu talento em grandes produções da Rede Globo, como as novelas “O Clone” e “América”, o filme “Olga” e a minissérie “A Casa das Sete Mulheres”.

Adriana Mezzadrié peruana e veio para o Brasil com oito meses de idade junto com o pai brasileiro e a mãe peruana. A preferência pela música surgiu ainda na infância quando cantava pelos cantos da casa. Aos seis, o pai a presenteou com o primeiro violão. Começou a compor com sua mãe e três anos depois, voltou para o Peru, onde cantou em zarzuelas — operetas espanholas — e eventos religiosos. Aos 16 anos, fixou residência no Brasil, mais precisamente em São Paulo, mas nunca se esquecendo da sua terra natal e da cultura peruana. A partir daí, ela não parou mais. Gravou jingles para comerciais, participou de musicais, shows e discos de artistas nacionais e internacionais como Jorge Ben Jor, Oswaldo Montenegro, Roberto Bomtempo, Paulina Rubio, Tânia Libertad, Armando Manzanero, Brazilian Voices, entre outros.

Seu destaque em trilhas sonoras começou com “Marcas de ayer”, composição própria que entrou na novela “O Clone”, dirigida por Jayme Monjardim. Encantado com o trabalho da artista, o diretor a apresentou ao compositor Marcus Viana, responsável pela trilha de “A Casa das Sete Mulheres”. Adriana Mezzadri foi considerada “a voz da minissérie”, cantando cinco temas: a música de abertura, as canções “Sete Vidas” – tema das sete mulheres, e “Do Amor e da Guerra” – tema de Anita Garibaldi, interpretada pela atriz Giovanna Antonelli. Também teve nessa produção, canções de sua autoria como “Te Tengo Miedo” – tema de Perpétua, personagem representada por Daniela Escobar, e a instrumental “Flauteando”. Esta última é uma homenagem à quena, (flauta andina milenar), cujo som ela reproduz com a própria voz tocando também o cajón, instrumento de percussão peruano. Continuando a parceria, interpretou o tema do filme “Olga”, “Iluminar”, em 2004, e da trilha incidental da novela “América”, em 2005.

O seu primeiro cd solo, “Marcas de Ayer”, foi gravado em Los Angeles, pelo produtor americano KC Porter e o brasileiro Luiz Carlos Maluly, ambos premiados pelo Grammy Latino. O americano se impressionou tanto com a voz dela que resolveu assumir financeiramente a produção na Califórnia pelo seu próprio selo “Insígnia Records”.

No repertório, dez canções em espanhol e uma em português. Além da música que dá nome ao disco, o cd tem outras composições de Adriana, que refletem romantismo e profundidade nas letras e uma mistura deelementos de pop rock com instrumentos étnicos nos arranjos.

Em 2005, foiconvidada para representar o Brasil no festival internacional de Música Budista em Taiwan. Para isso teve que compor a música “Primavera Iluminada”, baseada num poema do Mestre Hsing Yün. Viajou em agosto, com um grupo de músicos brasileiros e um coral de crianças. Nosso país obteve vários prêmios, inclusive o dela, como intérprete. Durante o concurso, a cantora recebeu um convite para se apresentar em Johannesburg, África do Sul, onde permaneceu até o fim do ano.

No mês de abril de 2006, Adriana cantou “Primavera Iluminada” em homenagem ao Dalai Lama, durante uma palestra dele no Brasil. Em maio, viajou aos Estados Unidos para gravar em Atlanta a trilha sonora do filme de ação “Blood Ties”, do diretor americano Kely McClung. No final do ano, participou do DVD Sonidos Del Mundo “A cuatro voces”.

Entre 2007 e 2010 fez uma turnê pela sua terra natal ( Lima-Peru ), pelos Estados Unidos, Itália (se apresentando inclusive no maior festival da Europa: “Latino-Americando”), e Indonésia.

A artista acaba de voltar do festival Paraty Latino e encontra-se gravando o cd “Paralelos”, seu segundo álbum autoral, entre outros projetos .

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