Descripción

Praticidade e leveza aliados a uma sonoridade encorpada, rica – a idéia da série Stage, desde o início, era transformar esse conceito em realidade. E deu certo! Aqui temos modelos de violões elétricos flat para agradar a todos os gostos e pegadas, com tampo maciço sem boca, madeiras de primeira qualidade como Sucupira, Marupá, Sitka Spruce e Pau-Ferro, tensor bi-direcional no padrão Spoke Wheel (cujo ajuste é feito no final da escala) e acabamento fosco. E, como o próprio nome adianta, foi concebido para ser usado ao vivo: a captação UK-3T permite que os instrumentos sejam ligados diretamente no amplificador, e isso sem jamais comprometer o som característico de violão, tanto para as versões com cordas de aço quanto de náilon. Nossos Stages serão parte fundamental de seu show – experimente e comprove!

O tensor do violão Stage

Recentemente, a Giannini adotou um novo sistema de reparo da angulação do braço para facilitar a montagem dos violões Stage na fábrica – assim, se for necessário somente a correção do ângulo, não seria mais preciso a retirada do braço, e sim apenas ajustar um parafuso sem cabeça que funcionaria como calço em local estratégico. Agora, basta inserir uma chave Allen sextavada de 3 mm (não inclusa com o produto) no furo que se encontra na parte posterior do corpo, entre os quatro parafusos de fixação do braço, estes também importantes para a efetividade de todo o processo (foto 01).

(foto 1)

Como o acerto da angulação através do novo método é bastante específico e requer algum conhecimento técnico (pois pode causar problemas na fixação geral do braço, se não for bem feito), recomendamos que seja efetuado apenas por um técnico especializado (luthier), caso ele identifique a necessidade de intervenção.

OBS.: Não confundir esse procedimento de “ajuste da angulação do braço”, executado durante a montagem do violão Stage na fábrica, com o de “ajuste da curvatura do braço”, pois este é obtido através do tensor (foto 02, com a configuração anterior, e a foto 03, o novo Spoke Wheel), sistema padrão bastante conhecido e muito utilizado.

(foto 2)                (foto 3)

Las maderas

Marupá

Apresenta ótima velocidade do som, e timbre articulado, com médios dominantes (ou seja, bons agudos e graves balanceados). Usado como substituto do Pinho em tampos de instrumentos acústicos, e de Maple ou Poplar em corpos maciços. Por ser uma árvore típica das matas de várzea, o Marupá é comum de ser encontrado na região Amazônica. Com baixas densidade e granulação, sem veios aparentes (predominância branco-amarelada em sua coloração), textura de média a grossa, é fácil de ser trabalhada, seca rapidamente e permite um bom acabamento.

Sucupira

De timbre agudo, com características que lembram a Imbúia, a Sucupira é utilizada em tampos e escalas. Madeira durável, pouco permeável, resistente a ataques de cupins ou fungos, com alto brilho e textura grossa, porém homogênea. Árvore que pode chegar a 18 metros de altura, especialmente presente nos estados da região Norte e em parte das Guianas. Apresenta coloração marrom-escura após a secagem, com faixas estreitas e mais claras da mesma tonalidade.

Pau-Ferro

Usado em instrumentos acústicos e na elaboração de escalas e cavaletes. Produz peças com boa sonoridade, belo acabamento e excelente sustain, de timbre mais brilhante que o Jacarandá, mas que consegue reter o calor pelo qual esta última é celebrada. Sua cor varia entre o pardo-claro-amarelado ao pardo-acastanhado, com veios escuros formando desenhos irregulares característicos e exóticos. Conhecido pela rigidez, moderadamente leve e muito durável, o Pau-Ferro é encontrado em Goiás, Minas Gerais, Espírito Santo, São Paulo e Paraná.